Continuação
da história
No dia seguinte à aventura mais inquietante da
minha vida, a minha cara ainda mostrava os sinais da lição que eu e os meus
amigos tínhamos de aprender.
Davam 9 horas no sino da igreja e, eu esperava
pelo Artur e pelo Aires na ânsia de saber como estavam.
- Bom dia, como estão vocês?! Vejo que também
não estão em bom estado! – disse Artur.
E realmente não nos encontrávamos nas melhores
condições, as nossas caras picadas e as mãos pareciam luvas cheias de ar.
- Ainda me dói tudo! Não consigo falar, rir e
pior não consigo comer! – comentou Aires.
Quando nos encontramos na sala de aula, a
professora pediu de imediato explicações.
Depois de contarmos tudo, a professora
explicou-nos a necessidade de autodefesa dos besouros e, para além disso
sugeriu que nós, em consciência, pensássemos as consequências dos nossos atos.
E realmente tinha razão, nós não devemos nem
pudemos interferir no habitat dos outros seres vivos. Muito menos ir contra as
leis da sua sobrevivência.
Matilde Pereira 03/11/2015
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