terça-feira, 10 de julho de 2012

Amor com chuva

Amor com chuva
Era uma vez, uma formiga, que era muito solitária e corajosa.
Tinha o seu formigueiro num campo deserto e tranquilo.
Um dia, quando estava apanhar alimentos perto de uma árvore com um enxame e começou a chover. E choveu, choveu durante muitos dias!
Devido à chuva que caiu, houve uma inundação. As formigas fugiam, mas como a corrente era forte elas boiavam. Depois da inundação, ficou tudo destruído, então como aquela formiga era esperta, disse:
- Eu resolvo tudo. Vou chamar uns amigos.
- Mas quem?-perguntaram as restantes formigas.
Então ela pensou e disse:
- Uma abelha pequena e uma árvore alta e bondosa.
A formiga foi ao mesmo sitio daquele mesmo dia, ao encontrá-los perguntou:
-Vocês ajudam-nos a reconstruir a nossa aldeia?
-Sim!-exclamaram.
Passado 3 dias, a aldeia estava maravilhosa. Tinha casinhas feitas de madeira, poços e reservas de comida.
 Então as formigas felizes disseram:
-Muito obrigada! Muito obrigada!
-De nada!- responderam a árvore e a abelha.
A formiga, passado algumas semanas, arranjou um namorado. Chamava-se Polis. Casaram e tiveram formiguinhas.
Viveram felizes para sempre.
 Uma história romântica, mas um pouco molhada.

        Mariana Coelho.
        3º ano E.B.1 de Monte Sines.        
A primavera
Primavera sem fim
Primavera sem igual
Quem me dera que fosse assim
A primavera em Portugal

As flores começaram a florir
O sol a brilhar
As borboletas a sorrir
As árvores a encantar

O calor começou a aparecer
Já podemos ir brincar
Já podemos ir correr
Sempre, sempre sem parar

Os animais já acordaram
Pois já passou o inverno
Os meses já passaram
Não pode ser inverno esterno

Agora já estou feliz
Já acabei de falar
Eu chamo-me Beatriz
E a primavera sempre vou adorar

Beatriz 3.º ano -  E.B.1 de Casais

Vem aí o verão. E agora?

Vem aí o verão. E agora?

Vou nadar na piscina do João.
Vou para a praia, com o pai, fazer castelos de areia.
Vou passear com os meus pais ao Zoo.
Vou andar de bicicleta, pelo parque, com o meu pai.
Vou jogar a bola na praia com o meu pai.
Vou brincar muito com os meus primos.
Vou ao parque brincar com o pai e a mãe.
Vou jogar futebol de praia com o meu primo Ricardo.
Vou jogar a bola no parque com o pai.
Vou passear com a minha família até à praia.
Vou ao Porto ver o estádio do Dragão.


1º ano da EB1 de Santo António de Casais
A escola
Na escola, brinco sem parar
jogo à bola que está sempre no ar.
Dou trinta saltos,
Quando à corda vou saltar.

Nas fichas de avaliação
tiro excelente, porque estudo.
À quarta- feira vou às piscinas
e na cantina como tudo.

Na água, nado, nado e nado
sem parar.
Tenho um dado
para ao Jogo da Glória jogar.

                                   2º ano E.B 1 de Monte Sines - Covas  

Uma história de Natal

Numa noite muito escura e fria, em casa do João, ouviu-se um barulho na chaminé!
         O pinheirinho brilhava, as luzes luziam e a lareira ainda estava acesa. O João e os seus três irmãos dormiam profundamente.


 Nessa altura, o Pai Natal carregado de presentes, colocou quatro prendas para cada menino.

O João recebeu um camião
O Ivo recebeu um livro
A Paula recebeu uma mala
E o Leonardo recebeu um carro.


Ainda nessa noite, os quatro irmãos brincaram com o livro, com a mala, com o camião e com o carro.
Era vê-los a sorrir. Afinal, o Natal é das crianças!
         E agora que já sei ler vou brincar com o livro do Ivo.

Autores: Alunos do 1.º ano da E.B.1/J.I de Lagoas

Abecedário dos Animais

Abecedário dos animais

A é a águia, a brincar com a Tânia.
B é a borboleta, com uma asa preta.
C é o cão que apanha o ladrão.
D é o dragão, que come muito carvão.
E é o elefante, um animal muito gigante.
F é a formiga, dói-lhe sempre a barriga.
G é o gato, que apanha o rato.
H é a hiena, corre atrás a Helena.
I é a iguana, a fugir de uma banana.
J é o jaguar, que escolhe o melhor lugar.
K é u Kuala, um animal que não fala.
L lobo, a brincar com o fogo.
M é o macaco, a trepar com o gato.
N é o Nandu, a correr com o peru.
O é o ornitorrinco, no bico tem um brinco.
P é o papagaio nasce em maio.
Q é o quivi, animal que não se vê por aqui.
R é o rinoceronte, a passear pela ponte.
S é o sapo, a nadar com o pato.
T é a tartaruga, gosta de saltar com uma pulga.
U é o urubu amigo do tatu.
V é o veado, que está preso no telhado.
X é o xarroco, foi ás compras e deixou o troco.
Z é a zebra, com uma mancha negra.
E.B.1/J.I de Lagoas - 1.º e 2.º ano

O sapo

O sapo


Era uma vez…
Um sapo sapão
Que comia muito pão.
De tanto comer
Começou a barriga a doer.
Já não conseguia brincar com a Maria
Que só se ria.

E.B.1 de lagoas - 1.º e 2.º anos

O rei malvado

O rei malvado
Era uma vez um rei muito malvado que era muito rico e, quando alguma pessoa pobre lá ia pedir dinheiro, ele dizia sempre:
- Não vou dar nem um tostão!
E as pessoas iam embora.
À noite, quando o rei ia para a cama, pensava sempre na sua querida mulher. Pensava nos dias em que a sua mulher o amparava e o ajudava a ter energia para derrotar os malvados. E adormecia.
De manhã, acordava, ia tomar o pequeno-almoço e pedia sempre à empregada:
- Empregada! O pequeno-almoço!
Acabava o pequeno-almoço e, todos os dias, ia ver o jardim que a sua mulher tinha plantado e dizia sempre:
- Que bonito jardim que a minha mulher fez!
Um dia, bateram à porta. A empregada foi abrir e era uma multidão de habitantes do reino a perguntar:
- Onde está o rei?
A empregada respondeu:
- O rei está na varanda a ver o jardim que a sua mulher lhe fez. Porquê? Querem que lhe entregue algum recado?
- Sim. Queremos que lhe diga que nós vamos embora porque não aguentamos mais viver aqui!
- Está bem – disse ela.
E lá foram eles.
Quando a empregada foi dizer ao rei, ele foi logo atrás deles. Pelo caminho encontrou uma senhora caída no chão, levou-a para o castelo e cuidou dela. Finalmente, a senhora acordou e perguntou:
- Quem sou eu?
- Não sei. – respondeu o rei.
A senhora afastou-se dele.
- Não tenhas medo. Eu vou ajudar-te a encontrar a tua família. – prometeu o rei.
A senhora ficou a viver no castelo dias e dias sem conseguir encontrar a sua família.
Um dia, o rei achou que tinha encontrado o seu amor…Mas, a senhora quase não o deixava tocar-lhe.
Um dia, durante um passeio, o rei encontrou uma família perdida, levou-a para o castelo e cuidou dela durante algum tempo.
O rei foi com a senhora procurar a sua família. Encontraram várias pessoas, mas nenhuma era a família que procuravam.
Quando a família que o rei tinha acolhido foi embora, ele ficou a viver sozinho com a senhora.
Uma manhã, o rei foi tomar o pequeno-almoço e foi ao jardim. Ao olhar para ele ouviu uma voz dizer:
- Então, diz-lhe que a amas!
- Quem falou? – perguntou o rei.
- Jesus. Estou a mostrar-te a coragem que deves ter.
- Está bem. – disse o rei.
Todas as noites, o rei pensava naquilo que Jesus lhe dissera.
Uma tarde, o rei foi ter com a senhora e disse-lhe:
- Já pensei num bom nome para ti. O teu nome vai ser Matilde.
- Pode ser. – disse ela.
No dia seguinte, o rei conseguiu ter coragem para beijar a Matilde. Desde esse dia o rei voltou a ser o rei bom e corajoso de antes.
Prepararam o casamento, casaram, tiveram três filhos e viveram felizes para sempre…
                                                             Roberto Ferreira 2º ano – E.B. 1 de Monte Sines - Covas
Era uma vez um coelho selvagem que vivia feliz, numa linda floresta, saltitando atrás das borboletas e dos passarinhos que eram seus amigos.
Certo dia, o coelhinho tanto saltou que, quando deu conta, já estava fora da floresta e longe da sua toca. À sua frente avistou uma quinta e decidiu aproximar-se para ver o que havia naquele sítio estranho.
Passou por baixo da cerca e com muito cuidado, abeirou-se de uma pequena casa que tinha a porta aberta. Espreitou lá para dentro e viu um coelho branco muito gordo dentro de uma gaiola.
Muito admirado disse-lhe:
Que toca é essa, companheiro?
Isto não é uma toca, isto é uma gaiola feita pelo meu dono - disse o outro coelho.
E como foste parar aí dentro?
Eu já nasci aqui. Sou um coelho doméstico.
Então nunca saíste daí? Não conheces os campos, as flores, as borboletas e os passarinhos?
Não, nem preciso. O meu dono estima-me. Não vês como eu estou gordo?
Lá isso estás, mas não tarda nada, vais parar à panela.
O coelho doméstico, ao ouvir isto, pensou no dia em que o dono veio buscar os seus pais e os seus irmãos para nunca mais voltarem. Então disse:
És capaz de ter razão! Mas que posso eu fazer? Estou aqui preso!
Se quiseres, posso ajudar-te.
És capaz de me abrir a porta?
Vou tentar.
O coelho selvagem aproximou-se da porta da gaiola e com as patas começou a puxar a tranca de madeira até que a porta se abriu.
O coelho doméstico saltou cá para fora e dirigiram-se os dois para a floresta.
Nesse momento, apareceu o Bobi, o cão da quinta, que os viu e foi atrás deles.
Os dois amigos fugiram o mais que podiam e conseguiram escapar por um buraco por baixo da vedação. Só pararam no meio da floresta.
Cansados, deitaram-se na erva fresca para recuperar do susto. Só algum tempo depois conseguiram falar.
Que susto! Foi por pouco! – disse o coelho selvagem.
Mas valeu a pena, porque esta floresta é encantadora! – referiu o coelho doméstico maravilhado com tudo o que via à sua volta.
Mais tarde, levantaram-se. O coelho selvagem mostrou-lhe todos os cantos da floresta e apresentou-lhe os seus amigos. Depois mostrou-lhe a sua toca e convidou-o para morar com ele.
Tornaram-se grandes amigos e o coelho doméstico percebeu que não há coisa melhor do que viver em liberdade.
Viva a liberdade!
2º ano, EB1 Santo António - Casais

O sonho da princesa Mafalda

Era uma vez uma linda princesa chamada Mafalda, que vivia num castelo amaldiçoado por uma bruxa maldosa de nome Anastácia.       
                Mafalda sentia-se triste e só por não poder sair. O seu sonho era ir a um dos bailes das redondezas e, quem sabe, lá encontrar o seu príncipe encantado.
                Numa manhã de primavera, enquanto passeava no seu jardim a pensar como realizar o seu sonho, apareceram-lhe, por entre as camélias branquinhas, três doces fadas: Juliana, Mariana e Fabiana.
                Juliana, ao ver a princesa Mafalda angustiada, perguntou-lhe:
                — Por que estais com esse rosto tão sombrio?
                — Como eu gostaria de ver o mundo para lá dos portões e realizar o meu sonho! — respondeu a princesa.
                — Calma! Estamos aqui para te ajudar. — observou a fada Fabiana.
                Mariana, a mais velha e a mais responsável sugeriu:
                — Amanhã, após a hora do chá, recolhe-te no teu quarto que nós iremos ter contigo. Tenho a certeza que, em conjunto, arranjaremos uma solução.
                — Obrigada, amigas fadas.
                No dia seguinte, pelas 5 horas da tarde, as três fadas foram ao encontro da princesa Mafalda, como combinado.
                Entraram no seu quarto cantarolando felizes e arrastando um belo vestido de seda bordado a fios de ouro.
                — Gostas? Foi feito para ti. — disse a fada Mariana.
                — Que maravilha! Nunca vi coisa igual!
                — Vá, depressa. Nós ajudamos-te a vesti-lo. Queremos levar-te a um baile que haverá esta noite no Palácio da Bela Vista.
                — Mas, fada Mariana, está a esquecer-se dum pormenor muito importante. Eu não posso sair do castelo por causa da maldição da bruxa Anastácia.
                — Não esqueci, não. Nós vamos levar-te nas nossas belas asas mágicas.
                Já no palácio, a princesa Mafalda não cabia em si de contente. Irradiava felicidade.
           Conheceu o príncipe Romeu, com quem dançou e conversou toda a noite. Ficaram amigos e o príncipe prometeu lutar por conservar esta amizade.
          Durante vários meses trocaram mensagens, muitas cartas amorosas, até que um belo dia, o príncipe Romeu foi visitá-la ao castelo. A princesa Mafalda, ao avistá-lo da janela do seu quarto, acenou-lhe toda satisfeita exclamando:
                — Não acredito! Isto parece um sonho!...   
                O príncipe Romeu, trepando por uma linda buganvília, foi ao seu encontro. Beijaram-se apaixonadamente e, nesse momento, a maldição da bruxa quebrou-se.
                A princesa Mafalda pôde assim sair do castelo e casar com o seu amado príncipe.
                Tiveram sete filhos encantadores e foram muito felizes!
EB1 LODARES-2.ºano

O Natal

            O Natal está a chegar. Como o tempo está frio, as pessoas decidem acender as lareiras nas suas casas.
            Todas as crianças estão ansiosas para receber e desembrulhar os seus presentes.
Em certa casa vive um menino chamado Jesus que, com a sua família, prepara o Natal. Com muita alegria e felicidade ajudam-se uns aos outros.
Com grande azáfama, ao enfeitar a árvore de Natal, na sala, e ao colocar as imagens no presépio, Jesus parte uma das figuras. Seu pai zanga – se; ele dirige – se para o quarto com os olhos cheios de lágrimas. Passado pouco tempo, Jesus foi pedir desculpa ao pai. Pretendia continuar a ajudar a montar o presépio pois, não tinha partido a imagem por querer.
            Jesus está cansado, mas deseja que tudo esteja pronto para a chegada do pai Natal.

E.B.1 de Lodares - 3,º ano

As raparigas aventureiras

Certo dia de inverno, eu, os meus pais e o meu irmão fomos até à serra da
Estrela.
    Quando lá chegamos, o meu irmão saltou de alegria mas ninguém sabia porquê.
Quando reparamos era a Raquel e os seus pais que vinham lá ao longe. Como já não nos víamos há algum tempo, os meus pais e os dela ficaram a matar saudades com conversas. A Raquel contou-me que antes de nos termos encontrado que tinha passado por um sítio muito bonito.
Eu fiquei curiosa porque queria ver e saber o que tinha lá nesse sítio. Ela teve a ideia de pedirmos aos nossos pais se podíamos ir àquele sítio para ela me mostrar. Eles deram-nos autorização porque os pais da Raquel disseram que era perto mas um pouco arriscado. Mas a minha mãe e a mãe dela chegaram á conclusão que nós éramos umas raparigas aventureiras, e nós todas felizes lá fomos.
Quando chegamos ao tal sítio tinha um altifalante que dizia a seguinte informação:
-Há bocados de rio que estão congelados. Por favor, cuidado. Não confundam o rio com o gelo… Há bocados de rio…
Nós não quisemos saber da informação e fomos para um bocado de rio congelado. Porque era de lá onde se via o sítio bonito. A meio do rio como via-se peixes tal como eles eram porque naquele local era onde tinha a água mais limpa. Quando nos apercebemos o gelo estava a rachar porque ainda estava muito frágil, depois cai-mos sobre o gelo e lá nos agarramos para não cairmos ao rio. Depois encontramos um iglo ao longe. De seguida agarramo-nos ao gelo coma nossa força toda e afrente de cada uma tinha uma árvore. Eu e a Raquel colocamos as mãos sobre o tronco e puxamos o nosso corpo. Quando já não estávamos em perigo, seguimos o caminho até ao iglo. Quando já estávamos perto, lá de dentro saiu um casal e reparamos, que tinha uma fogueira ainda a arder. Eu e a Raquel aproveitamos para nos aquecer.
Os nossos pais achavam que estávamos a demorar tempo a mais. Então os nossos pais e o meu irmão foram à nossa procura. Quando chegaram àquele sítio eles repararam que o gelo estava rachado e foram perguntar ao segurança que estava lá. O segurança disse-lhes:
-Elas foram por aquele caminho adiante.
O meu irmão e os nossos pais também seguiram aquele caminho e procuraram em todos os iglos até que nos encontraram. As nossas mães ficaram muito mais aliviadas e juntaram-se à nossa beira para também se aquecerem.

E.B.1 de Lodares - 3.º ano